Ode ao meio..
Nunca fui o mais popular, e nem o mais distante, sempre estive por ali com os comuns.
Nunca fui o mais bonito, sempre fui um rosto comum no meio da multidão.
Nunca fui o desejado, mas tenho alguns que fazem questão de mim.
Não sei dançar, não sei falar tão bem, mas sei dizer o quanto te amo.
O quanto minha vida é cinza sem você.
Não sei escrever grandes coisas, para ser um “ Imortal ”.
Mas umas riminhas de amor.
Não sei desenhar direito, mas sei ver desenhos em nuvens.
Não preciso ser o melhor em tudo.
Não preciso ser aceito e querido por todos, aliás nunca precisei.
Só preciso sonhar, rir e chorar, escrever nas árvores, assobiar.
Por isso homenageio os meus irmãos.
Que não querem e não precisam provar nada.
Que só querem estar no meio das coisas.
Entre a extremidades.
Um brinde aos comuns.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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1 comentários:
Lindo... lindo.... só digo que...
Não sei pq... mas me identifiquei com sua poesia sabia? rs... de verdade!
Então.... Um brinde aos humanos. E também um brinde aos Humanos.
Abraços...
Beijos....
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